quarta-feira, 10 de agosto de 2016

DEDICATÓRIA DAS BOAS VINDAS


Quero dedicar este texto, aos queridos e queridas que, me visitaram por aqui, aos que chegaram agora e aqueles que vão chegar; Pare um pouquinho esta leitura e vá até sua estante, ou em outro lugarzinho qualquer onde você guarda seus livros, pegue seu livro preferido (seja ele de mil novecentos e bolinhas ou o preferido dos últimos dias, meses) abra nas primeiras páginas, lá vocês vão encontrar a famosa Dedicatória, eu sou fascinada por elas; Há um ditado popular que diz: - Nunca julgue um livro pela capa, eu realmente não o faço (confesso que já fiz isso) hoje deixo as janelas e portas abertas para o que há de vir. Porém, desenvolvi outro hábito, costumo fazer duas coisas, antes de ler um livro: 

  • Coisa nº 01 ler a apresentação do autor/autora, e ;
  • Coisa nº 02 ler sua dedicatória;

Para mim, tudo ali escrito faz muito mais sentido depois destes dois movimentos, então,a dedicatória queridinha pela minha pessoa, é a do Livro Pequeno Príncipe, onde Antoine Saint Exupéry dedica a Leon Wert,[1] seu livro e corrigindo com muito zelo suas palavras ao final da dedicatória, pede perdão às crianças, por dedica-lo á um adulto.

(Só vou citar o finalzinho dela, com a certeza de que, quem não a conhece vai buscá-la na íntegra).

Foto: Arquivo pessoal
(...) Todas as pessoas grandes foram um dia crianças. (Mas poucas se lembram disso); Corrijo, portanto, a dedicatória: A Leon Werth (quando ele era pequenininho).


Só que este ritual que contei pra vocês, se dá apenas, quando  presenteio a mim mesma com um livro. Quando recebo livros de presente, ou tenho o privilégio de ter a dedicatória do próprio autor/autora, imediatamente busco o que foi escrito para mim, tenho cada uma linda, o que é de todo uma emoção danada e quando não tem dedicatória eu cobro!

Agora, imaginem a minha cara de alegria, com cada dedicatória de vocês através das demonstrações de carinho que recebi nas mensagens de incentivo, comentários em outras redes, as vibrações ao vivo e em cores, nas boas vindas do Afeto Expresso!!!

Foto/; Arquivo Pessoal
Dito isto, acho que o mínimo que posso fazer é dizer que, sem os olhos de vocês percorrendo as estradas das linhas digitadas neste Blog, nada do que digo trariam novos sentidos. E como diz Lenine, na letra de Castanho: “O que eu sou eu sou em par” [2] (...) quero em forma de puro agradecimento, abrir aqui uma janela de dizeres, tenho certeza que vamos ter lindas trocas;
       
Lembram que no começo deste post propus a busca por dedicatórias? Então, mandem pra mim a dedicatória que mais te afeta pode ter sido feita para você, ou aquela que você pensou: Bem que poderia ter sido escrita pra mim... (mas não foi), porém te definiu de cheio; E com sua preciosa permissão, vou organizar tudo e divulgar bem lindinha aqui, se quiser dizer por que ela é tão especial, fala!


Para criarmos nosso costume, a vocês todo meu Afeto Expresso!





[1]  A obra O Pequeno Príncipe é dedicada a ‘Léon Werth, quando era pequenino’.
Léon Werth foi escritor francês e crítico de arte. Conheceu Saint-Exupéry em 1931 em seu grupo de voo da Aeropostale, quando se tornaram grandes amigos e possuíam muitas características opostas. Léon Werth recebeu além da dedicatória de O Pequeno Príncipe, a dedicatória de Carta a um Refém.
[2] Castanho – composição Lenine e Carlos Posada, do álbum Carbono – 2015 pela Universal Music.

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